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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
História da Pizza
História da Pizza
A pizza ou piza, como se escreve em
Portugal, hoje tão disseminada no território brasileiro, é atualmente um
elemento fundamental da gastronomia italiana, mas este saboroso prato não
nasceu na Itália, como muitos imaginam. Esta iguaria é elaborada com massa
fermentada de farinha de trigo, banhada com molho de tomates e revestida de
produtos diversos, geralmente alguma espécie de queijo, carnes defumadas ou
não, ervas e até legumes e doces, inclusive o próprio sorvete. Por último, um
toque de orégano ou de manjericão, e finalmente tudo é conduzido ao forno. Mas
nem sempre ela foi assim. A história da pizza tem início há pelo menos seis mil
anos atrás, provavelmente entre os egípcios e os hebreus. Ela não era, é claro,
como é conhecida hoje, mas apenas um delgado estrato de massa – farinha
mesclada com água -, chamado na época de ‘pão de Abrahão’, semelhante ao
moderno pão sírio; era também conhecido como ‘piscea’, termo que futuramente
derivaria para pizza. Outros estudiosos afirmam que ela era consumida pelos
gregos, os quais produziam suas massas com farinha de trigo, arroz ou grão de
bico, assando-as depois em tijolos ardentes. Três séculos antes do nascimento
de Cristo, os fenícios tinham o hábito de recamar seus pães com carne e cebola;
os turcos muçulmanos mantinham a mesma tradição ao longo da Era Medieval;
assim, no intercâmbio de valores e elementos culturais entre povos distintos,
durante as Cruzadas, esse costume desembarcou na Itália através do porto de
Nápoles. No começo da sua trajetória cultural, a pizza contava somente com o
acréscimo de ervas da região e do tradicional azeite de oliva, comuns neste
prato em seu formato convencional. Os italianos levaram a fama por adicionar o
uso do tomate – recém-chegado da América pelas mãos dos espanhóis -, que se
tornaria essencial na confecção desta iguaria. Restava à pizza conquistar seu
formato definitivo, pois ainda era produzida como o atual calzone e o
sanduíche, ou seja, dobrada ao meio. Antes de se tornar famosa, a pizza era um
prato elaborado para matar a fome dos pobres que habitavam o Sul da Itália.
Chega então a Nápoles, já considerada a terra da pizza, o conhecimento da
expressão ‘picea’, que tinha a conotação de um disco de massa assada, coberto
com substâncias variadas. Os vendedores ambulantes adotaram esta receita para,
com o uso de alimentos baratos, nutrir os mais pobres. Geralmente esta massa
vinha acompanhada de toucinho, peixes fritos e queijo. Esta iguaria da
gastronomia italiana foi amplamente difundida em meados do século XIX, em 1889,
graças à habilidade do primeiro pizzaiolo da história, dom Raffaele Espósito,
um padeiro de Nápoles a serviço do rei Umberto I e da rainha Margherita, a quem
ele homenageia ao confeccionar uma pizza imitando as cores da bandeira
italiana, branco, vermelho e verde, utilizando para isso mussarela, tomate e
manjericão, produtos que lhe permitiam obter as colorações desejadas. A rainha
apreciou tanto este prato que dom Raffaele decidiu batizá-la de Margherita. A
nova receita da pizza, em seu formato redondo, alcançou tamanha fama mundial
que propiciou o nascimento da primeira pizzaria conhecida, a Port’Alba, ‘point’
onde artistas célebres, como o escritor Alexandre Dumas, se encontravam neste
período. A pizza desembarcou no Brasil através dos imigrantes italianos,
celebrizando o bairro paulista do Brás, onde se concentrou grande parte deles
na cidade de São Paulo. Até 1950 este prato se restringia mais aos círculos
italianos, mas a partir deste momento ela se disseminou por todo o país,
tornando-se logo um elemento cultural brasileiro. O dia da pizza começou a ser
comemorado em 1985, sendo reservado para este fim o dia 10 de julho. Fontes
http://www.aprendebrasil.com.br/falecom/nutricionista_bd.asp?codtexto=543
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